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Para não esquecer a manufatura do passado, a Freguesia possui ainda magníficos jazigos de pedra, dos quais sobressaem admiráveis cantarias trabalhadas por algumas dezenas de artistas canteiros que, no calcário, vincam e imprimem a tradição profissional já muito antiga. Estes trabalhos, bastante apreciados, são ainda exportados para concelhos limítrofes e outras regiões beirãs.

Verride foi ainda terra de calafates. Destes sabe-se que trabalham em estaleiros improvisados, nos areais, onde constróern as tradicionais barcas serranas Estas barcas medem cerca de quinze a vinte e cinco metros, com um fundo chato e uma capacidade que não excede as cinco toneladas.

A frente eleva-se numa curva pouco acentuada, dois palmos acima da ré, onde gira, mais ou manos ao nível da proa, a transversal do leme.

Até à construção da ponte velha (1915-16), a travessia do rio era feita através de barcos, bateiras e barcaças que se deslocavam com a ajuda de varas, existindo um barqueiro fixo para o serviço. Este era escolhido de entre a população em praça pública, sendo contemplado aquele que trabalhasse por menos dinheiro.

Os senhores António Gaspar e Manuel Jorge eram alguns dos barqueiros de então.




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